Comércio em Rondonópolis se prepara para as vendas durante a Quaresma
Mudar os hábitos alimentares com o início do período quaresmal faz parte da tradição dos católicos. A Quaresma inicia nesta quarta-feira (14) e o costume de substituir outros tipos de carne, especialmente a vermelha pelo peixe nos 40 dias que antecedem a Páscoa é uma forma de praticar o jejum e a abstinência, um compromisso que os católicos firmam nessa época do ano.
A tradição é comemorada pelos comerciantes do setor de alimentos que veem na chegada desse período a oportunidade de aumentar o lucro. O gerente de um supermercado da cidade, Moacir Norberto, explica que o estoque de pescado foi reforçado para atender a demanda desta época do ano. A previsão é de fechar a Quaresma com 100% a mais nas vendas, na comparação com o período do ano passado. “Nós começamos o período com uma promoção no valor do pescado. Negociamos com os fornecedores. No ano passado as vendas dobraram a minha expectativa e esse ano queremos superar as vendas anteriores” ressalta Moacir.
O valor do quilo do peixe varia de R$ 8,98 a R$ 35,58. A sardinha que também é uma opção custa R$ 19,98 o quilo. O gerente também explica que a procura por outros alimentos como o azeite, leite de coco, verduras e legumes também crescem no período. (Notícia na íntegra aqui.)
As opções mais consumidas pela população durante essa época são: Salmão, Surubim, Cascudo, Tilápia e outras qualidades de frutos do mar.
Da infância à fase idosa, está comprovado cientificamente que o consumo do pescado traz inúmeros benefícios à saúde humana. Um deles é a presença do ômega 3 na maioria dos peixes. O nutriente é considerado precioso por médicos e nutricionistas porque promove a saúde cardíaca, e ajuda o cérebro humano em suas diversas funções. Os ácidos graxos poli-insaturados (ômega 3) são importantes para o desenvolvimento e a manutenção das funções do sistema nervosos central.
Esse tipo de gordura encontrado nos peixes mostra que os nutrientes possuem ações anti-inflamatórias que auxiliam na diminuição dos triglicerídeos, e colesterol, e até mesmo na obesidade. Além disso, os peixes possuem doses relevantes à saúde de vitaminas A, D, e E, como também de niacina e acido pantatênico, sódio, magnésio, cálcio, manganês, ferro e potássio. Também possuem cerca de 20% em sua composição de proteínas consideradas de ótima qualidade, rica também em aminoácidos não essenciais, ou seja, não produzido pelo organismo humano.
Por isso, a recomendação é do consumo frequente destes tipos de alimento: peixes frescos, congelados, salgado seco (bacalhau), crustáceos, como caranguejos e siris; e os mariscos, como polvo e lula. Em Maceió, o sururu e o massunim também são bastante procurados.
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas
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