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Conheça as tendências do mercado de exportação de peixes brasileiros

Conheça as tendências do mercado de exportação de peixes brasileiros
20 de Janeiro de 2021
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A pandemia do novo coronavírus afetou a saúde das pessoas e todos os setores em diferentes maneiras. A economia foi atingida e começa a se recuperar gradativamente. Um dos movimentos positivos que vieram à tona foi o crescimento da piscicultura, que vem trazendo benefícios para produtores de todos os portes. É muito importante estar conectado às tendências do mercado, já que ele tem propensão a crescer, principalmente puxado pela exportação de peixes brasileiros.


Atualmente, a exportação de peixes brasileiros está em franca expansão, mas existe um grande potencial de crescimento, principalmente se ele for melhor explorado pelo agronegócio. Além disso, a grande extensão do território nacional e às próprias condições climáticas são pontos que favorecem a cultura de diversas espécies de peixe. Desse modo, essa facilidade serve como estimula o início de novos empreendimentos de piscicultura e aumentar o interesse de novos produtores.


O país que ocupa a primeira posição com relação às exportações de peixes brasileiros é os Estados Unidos. No ano passado, com o impacto da pandemia, as importações da proteína de peixe do Brasil diminuíram com a escassez do transporte aéreo, motivada pelo isolamento social e restrições de mobilidade. Mesmo assim, conseguimos perceber o aumento da demanda interna dos próprios consumidores brasileiros, além dos países vizinhos da América do Sul, como o Chile, que ficou em segundo lugar nas exportações brasileiras. A China também se destaca como o terceiro país que mais compra nossos pescados.


Os estados que mais se destacam no ramo da piscicultura e, por consequência, na exportação de peixes brasileiros são o Mato Grosso do Sul, em primeiro lugar e o estado de Santa Catarina, que vem em seguida e demonstra grande força e liderança no setor. Como falamos anteriormente, o potencial de expansão do setor de piscicultura é enorme e, com o aumento de consumo da proteína de peixe, existe um mercado a ser explorado e dominando, tanto por pequenos quanto por grandes produtores. A tilápia é uma das espécies mais cultivadas e que trazem maiores benefícios para pequenos produtores. Isto por que apresenta facilidade no manejo, na aquisição de produtos e equipamentos voltados para este tipo de peixe e nas próprias condições ambientais presentes no país. Além disso, o filé de tilápia está conquistando cada vez mais o cardápio estrangeiro, fazendo deste um cenário promissor direcionado à produção.


Tendências para a exportação de peixes brasileiros


O segundo trimestre de 2020 no Brasil teve um crescimento de exportações de proteínas congeladas, além de óleos e gorduras, que, respectivamente, atingiram ótimos valores de mercado. Nesse sentido, os filés congelados obtiveram um resultado positivo período, mesmo com um volume menor de produção entre as categorias de produtos, tiveram uma evolução na casa dos 150%. A categoria referente aos “outros filés, que representam, entre outros, filés frescos e refrigerados, ainda é a mercadoria mais exportada.


Durante este período, a exportação de peixes brasileiros chegou próximo ao valor de US$ 2,3 milhões, o que representa uma queda de quase 30%, em comparação ao período anterior. Apesar disso, acúmulo do semestre, as exportações desse setor apresentaram um crescimento de 33% em relação ao período equivalente, em 2019. A tilápia continuou como primeiro lugar em vendas no segundo semestre de 2020, mesmo que tenha reduzindo levemente em relação ao primeiro trimestre do ano. As únicas espécies que demonstraram crescimento durante o segundo trimestre foram tambaqui e dourada.


No acúmulo do semestre, a tilápia correspondeu a 86% do total de exportações de peixes brasileiros. Neste período, os Estados Unidos foram responsáveis por 84% das exportações de filés de peixe, enquanto o Chile focou suas importações para óleos e gorduras e a China importa 99% de subprodutos do peixe, que são impróprios para a alimentação humana.


Desse modo, podemos ter uma base para saber como será o ano de 2021 para a piscicultura e também criarmos estratégias para o futuro. A alta no mercado da tilápia, por exemplo, é uma excelente prospecção para se fazer. Ao investir nesse mercado, você tem a certeza de que terão países interessados no produto, além do mercado interno estar consumindo com bastante procura. Além disso, você pode se aproveitar da facilidade da produção desta espécie para gerar bastante rentabilidade.


Outro ponto para destacar é o crescimento do consumo e da procura pela carne de lambari. Além dessa criação render mais do que outras espécies, ela pode ser feita facilmente com tanques escavados e pode apresentar uma saída de até três ciclos de abate a cada ano. E, por último, otimismo para a criação de pacu também é uma tendência para 2021. Como esta espécie se adapta facilmente ao clima brasileiro, ela pode ser cultivada em águas quentes e doces e apresenta baixas restrições alimentares. Desse modo, esse cultivo apresenta um rendimento muito bom apenas com a utilização de rações industrializadas e manejo simples.



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