A alimentação na piscicultura é fundamental para o sucesso do desenvolvimento da criação de peixes. Nesse sentido, estudos foram recentemente conduzidos por cientistas, apontando informações importantes sobre a dieta contendo a planta Artemisia annua para a tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus). Basicamente, percebeu-se que a planta modificou a microbiota intestinal das Tilápias e melhorou a sua imunidade.

Mas o que isso significa? Conforme cientistas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Embrapa Meio Ambiente (SP), a planta Artemisia Annua melhora a saúde intestinal das tilápias.

Por isso, a planta possui a capacidade de minimizar a necessidade de uso de antibióticos ao fortalecer o sistema imunológico do animal. Ainda promove alterações na morfologia intestinal, o que resulta em melhor conversão dos alimentos e eficiência proteica. 

Além disso, o extrato da planta Artemisia Annua contribui para que a criação de peixes ganhe mais peso. Ainda está sendo elaborado um novo produto baseado nessa planta, para tentar melhorar ainda mais a produção de tilápias e aumentar a qualidade do produto final.

Afinal, a tilápia é a espécie de peixe que mais cresce no Brasil, sendo o país o quarto maior produtor mundial dessas. De acordo com o Anuário da Peixe BR, a tilápia representa 63,5% da produção nacional de peixes de cultivo. 

No mundo, conforme a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em 2018 a pesca e a aquicultura juntas atingiram 179 milhões de toneladas. Ou seja, a piscicultura está crescendo cada vez mais e podemos perceber como a tilápia é o carro-chefe da produção brasileira.

Por isso, para novos produtores da piscicultura é sempre importante estar atualizado das novidades. Desse modo, é possível otimizar e rentabilizar cada vez mais com sua produção, como é o caso do uso da planta Artemisia annua, que aumenta a produtividade da criação de tilápias.

Além disso, utilizar equipamentos de qualidade fazem toda a diferença para a piscicultura. Nesse sentido, a Engepesca investe na construção, projetos e criação de equipamentos para a criação de peixes em cativeiro e também redes de primeira linha.

Saiba mais sobre os benefícios da planta Artemisia annua para a criação de tilápias.

Estudos apontam os benefícios do Extrato da planta Artemisia Annua para a Tilápia

Como foi dito anteriormente, estudos inéditos foram conduzidos por cientistas, que concluíram que a dieta contendo a planta Artemisia annua para a tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) modificou a microbiota intestinal dos peixes. A pesquisa foi realizada por profissionais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Embrapa Meio Ambiente (SP).

A partir disso, identificou-se que esse tipo de alimento possui a capacidade de promover maior ganho de peso e melhora na sua imunidade nas tilápias de piscicultura. 

Quais os benefícios disso? Com esses estudos, é possível ter excelentes indicações para a formulação de rações para peixes que usam a planta como um ingrediente, oferecendo ao setor um novo produto para a criação de aquacultura. 

Ainda é importante destacar que a planta pode ser encontrada em todo o mundo, mesmo que tenha sua origem nas regiões temperadas da Ásia.

Cada vez mais a manipulação da microbiota intestinal de peixes se torna uma estratégia para os criadores, já que pode ser muito benéfica as tilápias. 

Desse modo, é possível melhorar o desempenho da criação com aumento do seu crescimento. Também melhora o metabolismo lipídico, estímulo a resposta imune e melhora o estado fisiológico dos peixes.

Além disso, as substâncias derivadas de plantas, como é o caso do extrato de Artemísia, são compostos naturais. Isso é positivo, pois são ideias para promover o crescimento de maneira natural e eficiência produtiva, além de melhorar a morfologia intestinal.

Para peixes de cultivo, existem diversas variáveis que vão causar impactos na qualidade e eficiência da produção. Um fator fundamental é a utilização de equipamentos de alto padrão, que aumentam a performance da piscicultura. 

A Engepesca está há mais de 30 anos no mercado da aquicultura, projetando e fabricando ferramentas essenciais para a criação de peixes e outros organismos marinhos.

 Assim, com experiência, conhecimento e esforço, nos aliamos aos produtores da ponta, para entender as reais necessidades e oferecer soluções que fazem a diferença.

Também podemos citar como fator vital a alimentação dos peixes, principalmente os de cultivo. Ela é importante para a formação do microbioma do trato gastrointestinal e a diversidade se reflete em ganho de peso. 

Também oferece melhora no desenvolvimento imunológico, inibição de patógenos e várias atividades metabólicas dos hospedeiros. Nesse sentido, os compostos bioativos de plantas podem modular a microbiota do trato intestinal, ao mesmo tempo em que promovem o crescimento de bactérias benéficas.

Por isso, a suplementação com a planta Artemisia Annua pode ter papel na renovação e maturação do epitélio intestinal. 

Isso ocorreu uma vez que o estudo verificou aumento na altura, perímetro, espessura e relação de vilosidades em intestinos de tilápia. Os dois pontos estão relacionados ao efeito da suplementação de Artemísia, que melhorou o desempenho de crescimento da tilápia-do-Nilo.

Essa suplementação ainda indica como benefício a maior capacidade de absorção de nutrientes e uma melhor barreira mecânica no intestino dos peixes. A suplementação de Artemisia annua também proporcionou aproveitamento energético eficiente da ração.

Todos os procedimentos envolvendo os animais do estudo foram realizados seguindo princípios éticos em experimentação animal aprovados pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal (CEUA) da Embrapa Meio Ambiente. 

O CEUA segue a Resolução Normativa nº 44, do Guia Brasileiro de Produção, Manutenção e Uso de Animais para Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea).

A pesquisa é assinada por Michelly Pereira Soares, Israel Cardoso, Fabrício Araújo, Carolina De Angelis, Lucas Mendes, Marisa Fernandes, Francisco Rantin, Marta Cristina Duarte, Rodrigo Mendes, Claudio Jonsson, Sonia Queiroz e Fernanda Sampaio. O estudo completo pode ser acessado neste link.