A edição extra da Feira do Peixe Vivo realizada, na última terça-feira (14/02), na Praça das Feiras de Caxias do Sul, superou as expectativas de venda dos piscicultores participantes. No total, foram comercializados 2,8 mil quilos de peixes, principalmente das variedades de carpa. O número surpreendeu os produtores, que venderam quase todo o estoque levado para a praça.

Um deles foi Telmo Cappelletti, piscicultor de Forqueta, que contabilizou mais de 850 quilos de peixes vendidos.

“Nós trouxemos mil quilos de carpas e vendemos praticamente tudo. O movimento foi excelente. Estávamos com receio de como seriam as vendas, mas foram ótimas. Pensamos até que faltaria peixe de tanta procura o dia todo”, comentou Telmo.

A analista de departamento pessoal, Marilene Paixão, aprovou a iniciativa da Secretaria Municipal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Smapa). “Achei bem diferente e bem interessante essa feira. Eu não sabia que ia ter, mas fiquei surpresa ao encontrar as bancas e ver o peixe fresquinho para venda”, contou Marilene. As espécies vivas também atraíram Marcelo Farias. “O peixe vivo é fresco e melhor do que o congelado. Não tem comparação. Por isso, sempre compro nessas feiras porque, além de mais saboroso, o produto é mais barato do que o vendido no mercado”, observou o vigilante.

Três bancas de piscicultores da 2ª Légua de Caxias do Sul participaram desta edição e comercializaram carpa capim, húngara, cabeça grande e prateada; jundiá e bagre. Os preços variaram entre R$ 9,90 e R$ 15,90 o quilo, de acordo com as cotações de preço do mercado verificadas pela Smapa.

A Feira do Peixe Vivo tradicionalmente é realizada na Semana Santa, mas a Secretaria optou por realizar essa edição extra para atrair a comunidade e incrementar a renda dos produtores. Agora, os técnicos avaliarão se outras edições como essa serão feitas. “A feira ultrapassou nossas expectativas e surpreendeu pela grande comercialização. Depois dos resultados, estamos estudando se faremos outras feiras antes da Semana Santa, porque também depende da disponibilidade de peixes dos produtores”, ponderou Fernando dos Reis, médico veterinário da Smapa.

Fonte: Revista News