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Produtores do Paraná começam a receber manual básico de piscicultura

Produtores do Paraná começam a receber manual básico de piscicultura
17 de Junho de 2017
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O Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) começa a distribuir, nesta semana, o Manual Básico de Piscicultura aos produtores da região do oeste do Paraná. Em paralelo, até o final do ano, mil piscicultores vão participar de capacitações com técnicos do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Os objetivos são qualificar a atividade, ampliar a produção e gerar mais renda ao produtor.


Hoje, a região é responsável por 69% de toda a produção estadual, com 5,5 mil toneladas de peixe por ano. Porém, segundo a Câmara Técnica de Peixe do Oeste em Desenvolvimento, é possível ampliar essa marca a partir de melhorias na assistência técnica.


“Percebemos dificuldades técnicas nessa área. Por isso, muitos produtores estão deixando a atividade. Em Toledo, já houve 600 piscicultores e hoje são 120”, explicou Gelson Hein, Médico Veterinário da Emater e líder da ação na Câmara Técnica. E completou: “Esse Manual e as capacitações com certeza auxiliarão técnicos e produtores”.


Dentre os temas abordados no Manual, destacam-se os cuidados com o meio ambiente (como licenciamento e cuidados com a água), instruções sobre licenças para produção e manejo dos peixes.


Segundo o secretário-executivo do POD, Jaime Nascimento, o programa vem procurando formas para ampliar e profissionalizar a atividade. Uma das alternativas foi a elaboração desse manual. “A piscicultura é uma atividade nova no Paraná, mas representa uma importante fonte de emprego e renda para aos produtores”, afirmou, lembrando que, em 2016, a produção de peixe no estado cresceu 10%.


A confecção do manual, com uma tiragem de 2 mil exemplares, é resultado de uma parceria entre Itaipu Binacional, POD, Emater e Parque Tecnológico Itaipu (PTI).


Renda
De acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), em uma pequena propriedade, é possível ter um lucro de R$ 0,60 a R$ 1 por quilo de tilápia, por exemplo. E é uma alternativa para a sucessão do trabalho rural, ou seja, a inserção de jovens produtores no desenvolvimento da atividade.


Fonte: Itaipu.gov



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