O cultivo de peixes é a atividade conhecida como piscicultura. O Brasil está entre os 15 maiores produtores do mundo, de acordo com a FAO. Essa é a atividade zootécnica que mais vem crescendo no país nos últimos 10 anos e atingiu 585 mil toneladas em 2014.

Atualmente a piscicultura é classificada em diferentes sistemas produtivos. Conforme o “Manual de Orientação Técnica” elaborado pelo SEBRAE/BA, os sistemas de cultivo se dividem em função da produtividade (extensivo, semi-intensivo e intensivo), do número de espécies envolvidas (monocultivo e policultivo) e do compartilhamento entre mais de uma raça (consórcio de peixes com a criação de outros animais não aquáticos).

O sistema intensivo de criação de peixes é uma das formas de criação mais praticadas. Tem se tornado popular devido ao fácil manejo e rápido retorno do investimento. Ainda assim, são mais 5,5 milhões de hectares de água doce em reservatórios naturais e artificiais que poderão ser aproveitados na produção de organismos aquáticos. Se 1% dessa área fosse utilizada para produção intensiva de peixes (150 kg/m2 /ano com dois ciclos anuais) teríamos como resultado uma produção total de 82,5 milhões de toneladas; Esse valor colocaria o Brasil como segundo maior produtor aqüícola do planeta (ZANIBONI FILHO et al., 2005).

Sistema Intensivo

Caracterizado pelo uso de rações balanceadas na alimentação dos peixes, em virtude das densidades de estocagem bastante altas, o que torna os alimentos naturais insuficientes, embora estejam presentes na cultura e possam mesmo ser incrementados através de fertilizantes.

É utilizado na criação de espécies de peixes tropicais (pacu e piauçu) e exóticos (tilápia), e também de outros organismos aquáticos. Com o sistema intensivo pode-se obter alta produtividade, algumas vezes acima de 30 toneladas por hectare/ano.

Esse sistema tem como característica principal a utilização de pequenos tanques com alta densidade de estocagem e alta renovação de água, se realizado em terra. Ou ainda, tanques-rede e gaiolas-lagos em açudes e reservatórios de hidrelétricas.

Ao escolher o local para instalação do sistema intensivo, o ideal é que não seja próximo de cidades e de indústrias. Escolha um local próximo à captação de água públicas, navegação e vizinhanças de clubes. Com proteção ambiental para evitar erosão das margens e assoreamento.

Entre as principais vantagens do sistema intensivo de criação de peixes, destacam-se: menor custo fixo, rápida implantação e expansão do empreendimento, utilização racional dos recursos hídricos, possibilidade de colheitas o ano todo, intensificação da produção de pescado, manejo simplificado, facilidade de observação diária dos peixes permitindo a descoberta de problemas

A ENGEPESCA é pioneira na fabricação de redes para aquicultura no Brasil. Foi fundada em 1986, com o objetivo de projetar e construir redes de primeira linha. Fabricamos tanques rede de nylon multifilamento no Brasil, que são largamente utilizadas na aquacultura para: formação de alevinos ou berçários, estocagem temporária ou depuração de peixes.  Além disso, temos uma linha completa de produtos para sua pesca, entre em contato conosco e tire suas dúvidas.