Saiba como os robôs na piscicultura estão evoluindo as produções
A tecnologia vem evoluindo com cada vez mais velocidade e contribuindo para diferentes áreas. E não poderia ser diferente no ramo da criação de peixes e frutos do mar. Com o objetivo de facilitar a vida dos produtores e melhorar a qualidade da produção, os robôs na piscicultura são um exemplo de equipamentos modernos que vieram para ficar. A Engepesca vai apresentar quais são os avanços e como esta tecnologia está sendo utilizada na piscicultura.
Primeiramente, é importante ressaltar que os piscicultores precisam estar conectados às evoluções e demandas do mercado, para que possam continuar competitivos e melhorar suas produções com mais eficiência. Os robôs na piscicultura são uma das maiores tendências da atualidade, por isso é fundamental que os produtores saibam como se dá a sua utilização e também buscar outros exemplos de utilização, no Brasil e no mundo.
Com o crescimento da criação de peixes no Brasil, o aumento da demanda relacionada à expansão de frigoríficos, aos locais de abate e investimentos de grandes corporativas que impulsionam o setor. Mesmo com todo esse crescimento e com as necessidades de atualização cada vez maiores, muitos produtores ainda têm pouco acesso ou procura por novas tecnologias, que acabarão facilitando o seu próprio trabalho.
Nesse sentido, esta falta de investimento em tecnologias, como os robôs na piscicultura, afetam diretamente o crescimento e desenvolvimento da produção de peixe em todo o território brasileiro. Sabemos que o setor da aquicultura está em pleno desenvolvimento e cresce exponencialmente, principalmente porque as condições do clima e do meio ambiente favorecem as criações.
No entanto, se compararmos com outros tipos de produção, como agricultura e carne vermelha, onde o uso da tecnologia é imensamente maior, os níveis de produtividade também são mais elevados. A tecnologia, bem aplicada, é fundamental para fazer com que esses setores se destaquem e cresçam cada vez mais. Ela serve para otimizar e automatizar processos que, muitas vezes, são perigosos, além de fazê-los mais rápidos e com maior eficiência.
Ou seja, se os produtores de peixes quiserem intensificar ainda mais suas produções e incrementar os sistemas de produção, devem trabalhar com incrementos tecnológicos. Desse modo, o produtor necessita não só estar atento às evoluções, mas como também ter a ambição para investir em equipamentos de ponta, além de capacitar sua equipe. Assim, trabalhando esses dois pilares essenciais para o sucesso a produção dará um retorno muito maior.
Como estão sendo utilizados robôs na piscicultura
Pode parecer inesperado, mas os robôs na piscicultura estão cada vez mais presentes. Vimos eles chegando à diversos setores, incrementando a tecnologia e melhorando o trabalho de diferentes tipos de produção. No ramo da aquicultura, eles serão um ótimo implemento para melhorar nossos conhecimentos aplicados à vida aquática e observar melhor as características dos animais que vivem submersos.
Temos o exemplo do Chile, que está fazendo pesquisas com ROVs (Remote Operated Vehicle) - pequenos submarinos que utilizam energia elétrica como combustível. Estes veículos pesam cerca de 50 quilos e possuem braços e câmeras, sendo capazes de realizar grande variedade de atividades submersos.
No país latino-americano, eles trabalham a rotina de piscicultura com os mergulhadores para fazer inspeção das panagens e do fundeio, retirada de animais mortos, coleta de água e resíduos. Estes serviços podem trazer uma série de riscos para os profissionais e até mesmo causar acidentes fatais. Assim, algumas empresas chilenas desenvolveram a tecnologia robótica para automatizar e otimizar culturas submarinas engajadas com a piscicultura.
Os ROVs estão sendo testados para cumprir diversos procedimentos como estes, ou até mesmo realizar a costura das panagens sozinhos. Isso tudo elimina o trabalho pesado dos mergulhadores, que podem se especializar em outros serviços e operar melhor a produção. O veículo é capaz de realizar atividades perigosas para os mergulhadores, além de ajudá-los a encontrar uma estratégia de mergulho adequada.
Também existem robôs na piscicultura com formato de peixe, que são capazes de indicar onde a qualidade da água está defasada. Esse tipo de tecnologia é incrementada com câmeras e permite aos mergulhadores explorarem regiões do mar, sem causar estresse nos peixes.
Existem diversas utilizações para os robôs na piscicultura. Quanto mais a tecnologia avança, maiores são as possibilidades que ela amplia para o setor da aquicultura. E para os próximos anos podemos esperar ainda mais inovações nesse sentido. Por exemplo, a Universidade Politécnica de Madrid, em parceria com a Universidade de Florença, está desenvolvendo um robô peixe mecânico que utiliza de biomimética, ou seja, sua inovação é inspirada nas formas da natureza. Este robô será capaz de monitorar os níveis de pH aquático e indicar onde a água está poluída e suja.
Dessa forma, o piscicultor poderá usar os robôs ao seu favor, tomando decisões melhores, baseadas em dados concretos e antecipando o plano de ação, para prevenir possíveis problemas. Cada peixe robô desses terá 30 centímetros de comprimento e será feito de uma liga flexível que age de acordo com uma espinha dorsal. Além disso, eles não causarão impactos no ambiente e serão capazes de causar menos estresse nos peixes. Esse é o futuro da utilização de robôs voltados para estudos do comportamento de criaturas aquáticas.
E como os piscicultores brasileiros podem se adequar às novas tendências tecnológicas? Em um primeiro momento é preciso estudar bastante como implantar a tecnologia no seu negócio e estar conectado com as novas demandas do mercado. Além disso, a tecnologia sempre trará uma maneira diferente e mais fácil de realizar algo, automatizar e otimizar um processo.
Outro ponto importante é estar em contato com universidades do Brasil e do mundo. Assim você pode conhecer mais sobre pesquisas e até mesmo testar novas tecnologias em sua criação. Se investir em qualquer processo inovador, você tem a garantia de economizar tempo e dinheiro. Ou seja, mesmo que no começo não consiga realizar estes implementos na piscicultura, deve utilizar em outros serviços, como aplicativos e ferramentas capazes de gerar relatórios e realizar pagamentos em bancos, para facilitar o seu trabalho como produtor.
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