Tanque-rede: Saiba mais sobre esse sistema de criação de peixes
O cultivo de peixes em tanque-rede é umas das modalidades de criação que oferece um bom retorno financeiro ao produtor, sem ser necessário um grande investimento, como outros métodos. Entre as vantagens quando comparado ao sistema tradicional, destacam-se: a alta produtividade, melhor gerenciamento e controle, baixo custo de implantação, facilidade na despesca com pouca mão de obra e o fato de ser técnica e economicamente viável em praticamente qualquer escala.
O tanque-rede é uma estrutura que pode ser de várias formas e tamanhos, constituída por redes ou telas que permitem a livre circulação da água. Esse método de criação pode ser instalado em ambientes aquáticos por meio de flutuadores, em locais onde há oscilação periódica no nível da água ou por meio de estacas fixas, em ambientes onde o nível d’água não oscila. O tanque-rede é responsável por confinar os peixes em boas condições de crescimento, por meio de proteção constante ao ataque de predadores e competidores, fornecimento de alimento e água de boa qualidade. Além disso, o sistema também oferece facilidades no que se refere ao manejo diário e a despesca.
Apesar de todas as vantagens que a utilização do tanque-rede oferece ao produtor, é necessário ter alguns cuidados e tomar nota de técnicas e abordagens fundamentais para o sucesso do empreendimento, afinal de contas, esse tipo de produção quando feito de forma inadequada, pode aumentar os casos de doenças e a taxa de mortalidade dos animais, além de diminuir a renda do piscicultor. Foi pensando nisso que o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) compartilhou algumas dicas, acompanhe a seguir:
1- Normas regulamentadoras
Antes de começar com a prática o produtor deve se informar sobre a teoria da atividade. De acordo com Fernanda Távora, técnica do Senar, o primeiro passo para iniciar o projeto é buscar conhecimento sobre as normas regulamentadoras, a disponibilidade de insumos e os canais de comercialização da região. Também é importante analisar se a espécie escolhida para o cultivo é permitida na bacia hidrográfica da região onde a propriedade está localizada.
2- Recebimento dos animais
O primeiro contato do produtor com o seu futuro negócio é no momento do recebimento dos animais, por isso, é muito importante analisar as condições nas quais eles chegaram. De acordo com Fernanda, é necessário avaliar as condições sanitárias, além do peso e da uniformidade do lote.
3- Temperatura da água
Ainda nesse primeiro momento é importante que haja um equilíbrio da temperatura da água em que o animal é transportado e a água em que será alojado. Para que os peixes não sejam impactados, a transferência não pode ser feita de maneira direta. A técnica do Senar orienta que o recipiente de transporte deve ser deixado por pelo menos 20 minutos na água do alojamento (tanque-rede). Após esse procedimento, a água do reservatório deverá ser adicionada, aos poucos, dentro do recipiente de transporte.
4- Banho de sal
De acordo com Fernanda, para eliminar o estresse fisiológico dos peixes e aliviar enfermidades é recomendado um banho de sal antes da soltura. De 5 a 10 gramas de sal por litro de água, diz a especialista.
A ENGEPESCA é pioneira na fabricação de tanque-rede de nylon multifilamento no Brasil, que são largamente utilizadas na aquicultura para: formação de alevinos ou berçários, estocagem temporária ou depuração de peixes. No mar, não sofrem problemas com os predadores e são muito utilizados para o cultivo de peixes como salmões, trutas, robalos etc. Fabricamos vários modelos; quadrados, retangulares, redondos ou hexagonais para atender projetos específicos. Não fabricamos estruturas flutuantes. Acesse e saiba mais. Veja outras dicas de piscicultura.
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