Tocantins se torna referência no melhoramento do pescado
As pesquisas direcionadas ao pescado vêm crescendo em todo o país. O pirarucu, espécie considerada a maior de água doce do Brasil, é o centro das atenções no estado. Há quatro anos, o pirarucu passou a ser alvo de várias pesquisas no Tocantins.
O chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa, Giovanni Vittimoro, explica que o pirarucu é uma espécie nativa da bacia dos rios Araguaia e Tocantins, fatores que colaboram para a produção.
“Existe hoje alguns entraves na produção, que dificulta um pouco, que são, não ter uma ração especifica (isso é parte da pesquisa, trabalhar para desenvolver alimentos mais adequados) e o sistema de produção (não se sabe ainda qual o mais adequado, e a pesquisa traz esses resultados) ”, explica.
A previsão é que os estudos possam ser concluídos ainda em 2017. A espécie está na fase dos testes de frequência e taxa alimentar. Por enquanto, os pesquisadores tratam a espécie com ração de peixes carnívoros em geral, que custa em média R$ 60,00 a saca com 20 kg. Ainda não há uma específica para o pirarucu.
Além da ração, a espécie precisa de outras fontes de alimentos, por isso é importante o enriquecimento constante e adequado da água com adubo.
“Você pode fazer uma adubação química, utilizando adubos inorgânicos disponíveis ou também com uma adubação orgânica com cama de frango, esterco de bovino curtido e o farelo de arroz, que inclusive é muito utilizado por aqui”, afirma.
A pesquisa revelou que adubação traz um amento de 20% no peso do animal na época da recria.
Fonte: G1
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